ESPIRITISMO REFORMISTA (PARTE III)

Quanto mais estudamos o "O Livro dos Médiuns", mais nos esclarecemos quanto à questões ligadas à mediunidade. E o quanto é necessário um conhecimento profundo da Doutrina Espírita, para distinguir o falso do verdadeiro, a fantasia da realidade e a imaginação exacerbada de certas pessoas que procuram destaque, por carência, orgulho ou vaidade.

Os tempos mudaram. Não estamos mais em tempos de revelação. A programação espiritual prevê tudo, inclusive, a época certa para cada fenômeno, para cada manifestação do mundo espiritual, com o objetivo único de acordar as consciências para o fato de que "há vida, antes e depois da vida".

Vivemos hoje a "Era da Conscientização", através do raciocínio lógico, que vem do estudo, da experiência e da observação de que só a boa-vontade com tudo e com todos, nos elevará à categoria de HUMANIDADE.

Infelizmente, deu-se à mediunidade e, consequentemente, às obsessões, uma importância tamanha, que desvia a atenção das pessoas, do conhecimento, objetivo principal do Espiritismo. Isto porque a maioria das pessoas prende-se ao fenômeno em si e não ao seu objetivo principal, que é chamar a atenção para a doutrina, que nos esclarece sobre a lei da reencarnação e a importancia da caridade no processo evolutivo.

Novamente, encontro esclarecimento na seguinte afirmação de Emmanuel:
"A maior caridade que se pode praticar é a divulgação da Doutrina Espírita".

Isto porque o Espiritismo foi promulgado por espíritos superiores, prepostos de Jesus Cristo, os quais nos explicam em riqueza de detalhes, as leis que regem o mundo visível e o invisível, ou seja, a Lei da Reencarnação, a Lei de Ação e Reação e as Leis Morais e tantas outras informações importantes, que dão sentido a existência, elucidando enigmas milenares e nos conduzindo ao caminho do progresso e da evolução.

A humanidade só será melhor, quando houver popularizado o Bem em todos os sentidos, que é o que o Espiritismo preconiza, complementando os ensinamentos do nosso Mestre Jesus. E não apenas fazendo a caridade que tem dia, hora e lugar para ser praticada. Temos notícias de empresários espíritas, médiuns assíduos aos seus respectivos grupos espíritas, que são injustos com seus funcionários, usando de todos os meios disponíveis para burlar a lei que os protege, prejudicando-os e às suas famílias. E de tantos outros "médiuns" que têm prejudicado indivíduos e famílias inteiras, interferindo na vida e até mesmo na saúde das pessoas, com supostas atitudes "salvacionistas", dando a si mesmos títulos de "guias espirituais" da humanidade.

Mas, "...não se pode fazer esses comentários, para não "prejudicar" o Movimento Espírita...", opinião esta de alguns ilustres espíritas tradicionais, com os quais conversei a respeito. Negam-se a reconhecer que é esta atitude de "avestruz" que tem prejudicado o Movimento Espírita. Por isso, não aceitam de maneira nenhuma a postura do ESPIRITISMO REFORMISTA, embora essa postura procure apenas restabelecer a dignidade dos ensinamentos verdadeiramente cristãos, trazidos pelos espíritos superiores, preparados para esta missão. E que, em hipótese alguma, prejudicou, prejudica ou prejudicará alguém. Entretanto, as conveniências mundanas, fazem calar aqueles a quem de direito.

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