ESPIRITISMO REFORMISTA (IV)

Por que o ESPIRITISMO REFORMISTA exclui as sessões de desobsessão?

Entendemos que as obsessões, na maior parte dos casos, não passam de desordens emocionais, resultantes do livre arbítrio de cada um. E que responsabilizar os desencarnados por situações negativas, geradas pela imprudência ou ignorância dos encarnados, é recair nos mesmos erros de outras religiões, substituindo o "diabo" pelo obsessor.

Nesse assunto, somos orientados por Emmanuel, em livro de sua autoria, psicografado por Chico Xavier, "O Consolador", á página 178: "...os que reclamam contra o assédio das forças inferiores dos planos adstritos (ligados) ao orbe terrestre, devem consultar o próprio coração, antes de formularem as suas queixas, de modo a observar se o espírito perturbador não está neles mesmos. Há obsessores terríveis do homem, denominados "orgulho", "vaidade", "preguiça", "avareza", "ignorância" ou "má-vontade", e convém examinar se não se é vítima dessas energias perversoras que, muitas vezes, habitam o coração da criatura, enceguecendo-a para a compreensão da luz de Deus..."

Allan Kardec, em "Obras Póstumas", no capítulo a respeito de obsessões, escreve o seguinte:
"Cumpre também dizer que, frequentmente, se atribuem aos espíritos, maldades das quais são inocentes. Alguns estados doentios e certas aberrações atribuídas a uma causa oculta, derivam do próprio indivíduo. As contrariedades que normalmente cada um concentra em si mesmo, principalmente os desgostos amorosos, dão oportunidade a atos excêntricos, portanto, é um erro considerar-se fruto de obsessão. O homem, frequentemente, é o obsessor de si mesmo".

A desobsessão nunca foi praticada em nossa Entidade, e nunca tivemos qualquer problema ou necessidade dela. A sua ausência traz paz e serenidade, porque resulta da reforma íntima e da prática do Bem, ensinamentos máximos do Cristianismo, que procuramos seguir.

"Nós somos o que pensamos" Portanto, a crença sistemática de que problemas e dificuldades decorrentes do dia-a-dia, resultam do assédio constante e deliberado de espíritos inferiores, provoca a sua aproximação, pela oportunidade que lhes é dada de imantarem-se, através do pensamento, àqueles que os "chamam" direta ou indiretamente. Essa crença, além do mais, promove a falta de responsabilidade quanto aos próprios atos, já que se atribui sempre aos desencarnados, a causa de suas mazelas.


Inclusão de "Cerimônias de Celebração" dos seguintes acontecimentos

Conversão ao Espiritismo Reformista
Uniões Esponsalícias (casamento)
Nascimentos

O ESPIRITISMO REFORMISTA, ao incluir as Cerimônias de Celebração em seus preceitos e estatuto, normaliza a parte religiosa, propiciando aos seus adeptos, a alegria de celebrar em seu próprio meio religioso, os acontecimentos mais importantes de suas vidas. Desta forma, abolimos definitivamente, a dissociação hipócrita atual, de celebrar essas cerimônias em outras religiões, que nada têm a ver com as nossas crenças e atitudes.

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