TEMPLO ESPÍRITA REFORMISTA

TEMPLO ESPÍRITA REFORMISTA

O ESPIRITISMO REFORMISTA, assentado como religião, necessita de um Templo para que seus adeptos e seguidores tenham um espaço para suas Celebrações e suas necessidades de reflexão, meditação e gratidão ao Nosso Mestre Jesus, por todo o Bem que trouxe para as nossas vidas, desde que aportou neste planeta, para fazer-nos abrir os olhos às verdades redentoras.

E, como um pai zeloso pelo bem constante dos filhos de seu coração, prometeu nos enviar o Consolador, o Espírito da Verdade, que restabeleceria todas as coisas e ficaria conosco pela eternidade, nos dando a conhecer o que Ele não poderia ainda ensinar naquele tempo.

Entendemos que o Consolador é o Espiritismo, codificado por Allan Kardec, pois, é uma doutrina que responde a todos os anseios de justiça, usando de uma lógica irrefutável. E isso só foi possível através da mediunidade. A mediunidade, portanto, tem caráter de revelação, ou seja, trazer à luz, o que se encontrava oculto, para entendimento geral.
Isso já foi feito. Não há mais nada a revelar, por enquanto.

Sabemos que para entrar em contato com espíritos superiores, precisamos estar em sintonia com essa superioridade moral.

Felizmente, o Plano Superior nos enviou Chico Xavier para complementar a obra de Kardec. Temos absoluta certeza de que quatrocentos e dezessete livros psicografados por este médium extraordinário, são mais do que suficientes para esclarecer e conscientizar dezenas de futuras gerações, neste Terceiro Milênio. Centenas de espíritos, de diferentes ordens e conhecimentos, grafaram através de suas abençoadas mãos, as lições que nos hão de redimir e fazer avançar para as mais nobres aquisições da alma. No entanto, é bom frisar que, dessas 417 obras psicografadas, raras são as que tratam da mediunidade. Os espíritos superiores nos exortam constantemente à prática do Bem em todos os sentidos, e não ao desenvolvimento da mediunidade. Emmanuel, por exemplo, escreveu através de Chico Xavier, apenas um livreto de 96 páginas, dedicado inteiramente a este assunto: "Mediunidade & Sintonia". É um livro pequeno, mas gigante em esclarecimento. Finaliza-o, desta forma:

"Mediunidade não é instrumento de mágica, com que os Espíritos Superiores adormeçam a mente dos amigos encarnados, utilizando-os em espetáculos indébitos, para a curiosidade humana. Tarefa mediúnica, no fundo, é consagração do trabalhador ao Ministério do Bem. O fenômeno dentro dela, surge em último lugar, porque antes de tudo, representa caridade operante, fé ativa e devotamento ao próximo. Se pretendes um título na mediunidade que manifesta no mundo as revelações do Senhor, não te fixes tão só na técnica fenomênica; rejubila-te com as oportunidades de servir, exprimindo boa vontade no socorro a todos os necessitados da senda humana; e renovando os sofredores e ignorantes, os perturbados e os tristes, sob o estandarte vivo de teu coração aberto para a Humanidade, abraça-os por tua própria família! Depois disso, guarda a certeza de que te movimentas para frente e para o alto, porque Jesus, o Divino Mestre, virá ao teu encontro, inundando-te a jornada de esperança, alegria e luz!"
Todo ensinamento deste livro está sintetizado no título: "Mediunidade & Sintonia".
Emmanuel deixa claro que realmente somos todos médiuns (intermediários) do Bem ou do mal, dependendo do livre arbítrio de cada um. Se optamos pelo caminho do Bem, devemos intermediar ou mediunizar o Bem, a cada momento de nossa vida, a cada oportunidade que surja de fazer o Bem para os outros e não através dos outros.

Porém, junto com toda idéia inovadora e progressista como o Espiritismo, surgem também as dissociações, as falsas interpretações e o desejo de poder, gerados pelo orgulho e pela pretensão do domínio da verdade. Novamente "cegos guiando cegos", na busca do caminho mais fácil, combatido por Jesus. E o Centro Espírita transformou-se numa Agência da Espiritualidade, prometendo soluções rápidas para todos os problemas, em nome dos espíritos, como se eles fossem nossos empregados. Desta forma, a maioria das pessoas vai ao Centro Espírita, em busca do serviço dos espíritos, numa gama enorme de exigências. E não do objetivo principal do Espiritismo - o conhecimento de sua doutrina religiosa e científica, que nos liberta das trevas da ignorância. A maioria não se fixa. Retornam sempre aos seus redutos religiosos. Isso ocorre porque há lacunas a serem preenchidas, necessidades não satisfeitas.

Por isso, o ESPIRITISMO REFORMISTA surge com algumas sugestões, para preencher essas necessidades humanas e espirituais.
Uma delas é a construção de um Templo para a realização de nossas Cerimônias de Celebração. Sem ostentações e luxos desnecessários. Dentro dos princípios abraçados e não de crenças que nada mais tem a ver conosco. E estaremos unidos em torno dos mesmos conceitos espiritistas, porém, mais firmes, em virtude de novas práticas que nos mantenham em união e força. (Revisto e atualizado em 30 de Julho de 2012, por Sonia Naranjo, fundadora do Espiritismo Reformista)

Nenhum comentário:

Postar um comentário