JESUS DE NAZARÉ - O “SENHOR DA PÁSCOA” Ele era judeu e, como tal, professava sua religião. Era reconhecido como rabi, pelo conhecimento que tinha das leis judaicas. Deixou isso bem claro, ao afirmar: “Não vim destruir a Lei, mas cumprí-la”. Os dez mandamentos continuam a ser um código de ética e moral insuperáveis, aplicável a quaisquer doutrinas, filosofias ou religiões. Entretanto, ele os resumiu a dois, focando apenas o Criador e a criatura, eliminando tudo o mais que pudesse tirar a clareza da Lei. “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Eis aí toda a Lei e todos os Profetas”. Agiu de forma a aproximar os homens de Deus, sem que tivessem que pagar por isso aos “doutores da lei”. Rompeu com os paradigmas, indo ao encontro dos pobres e dos sofredores; ensinava nas ruas, nas praças e nas casas de quem o convidasse, sem preconceitos ou discriminação. E escandalizou a todos, expulsando os mercadores do Templo, libertando os animais destinados a oferendas e bradando indignado: “Não tens entendido o que disse o profeta: “Não façam comércio na Casa de Oração”. Dando exemplo de humildade, submeteu-se ao batismo de João, apesar de nunca ter batizado ou orientado alguém neste sentido. E participou de Festas e Celebrações, como era de costume. Referia-se constantemente a Deus como a um Pai e afirmava que o Seu Reinado não era deste mundo. Sua prece diária era a constante ação no Bem de todos, indiscriminadamente. Deixou-nos como modelo de oração apenas o “Pai Nosso”, de profundo significado, demonstrando que as prioridades da Vida são simples e de caráter moral. E ao final, traído, vendido, humilhado, abandonado, espancado e crucificado como um bandido qualquer, gravou para sempre nos registros do Tempo, para que TODOS OS HOMENS lhe tenham acesso, as palavras que encerram o exemplo máximo de todos os seus ensinamentos: “PAI, PERDOAI-LHES, PORQUE ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM” E três dias após a sua “morte”, ressurgiu entre os discípulos, numa clara demonstração de que a “vida continua...”

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