Trechos de "Obras Póstumas"

O livro "Obras Póstumas", de Allan Kardec, naturalmente publicado após a sua morte, sintetiza suas experiências e conhecimentos sobre a Doutrina Espírita. E esclarece de forma simplificada, aspectos básicos da doutrina dos espíritos. Por isso, escolhemos alguns temas que consideramos importantes, cujas opiniões pessoais e dos espíritos, estimularam-nos à formação de uma nova vertente, o Espiritismo Reformista.


Sobre a mediunidade:
Os médiuns são as pessoas aptas a receberem a influência dos espíritos e transmitirem os seus pensamentos.
Toda pessoa que sente, num grau qualquer, a influência dos espíritos é médium. Essa faculdade é inerente ao homem e, por conseguinte, não é um privilégio exclusivo; também há poucos nos quais não se lhe encontre algum rudimento. Pode-se, pois, dizer que todo mundo, com pequena diferença, é médium; todavia, no uso (da faculdade), essa qualificação não se aplica senão naqueles, nos quais a faculdade mediúnica se manifesta por efeitos ostensivos de uma certa intensidade" (Allan Kardec).

"Frequentemente, é bastante difícil distinguir o pensamento do médium, daquele que lhe é sugerido, o que leva muitos médiuns a duvidarem de sua capacidade.Pode-se reconhecer o pensamento sugerido no fato de que ele não é jamais preconcebido; que ele nasce a medida que se escreve e, com frequência, é contrário à idéia prévia que se formou; pode mesmo estar fora dos conhecimentos e das capacidades do médium".
(Allan Kardec)

Observação nossa: 
Essa dificuldade pode, com certeza, gerar o inverso. Pensamentos de supostos médiuns, passarem por mensagens de desencarnados.

Sobre as obsessões:
"É necessário dizer, também, que se acusam, frequentemente, os espíritos de danos dos quais são inocentes; certos estados doentios e certas aberrações que se atribuem a uma causa oculta, por vezes, devem-se simplesmente ao espírito do próprio indivíduo. As contrariedades, que mais comumente cada um concentra em si mesmo, sobretudo os desgostos amorosos, fazem cometer muitos atos excêntricos, que se estaria errado em levar à conta de obsessão. Frequentemente, pode ser-se obsessor de si mesmo".
(Allan Kardec)

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